Da superação para a transformação veiculada em investimento.

2020 não foi um ano comum. Exigiu superação pessoal e coletiva.

Para a portuguesa Fricon não foi diferente, pois embora tenha fechado o exercício do ano com crescimento, esta foi uma realidade construída sem facilidades. Com efeito, quando o fabricante especializado em equipamentos de refrigeração e congelação para o sector alimentar, escolheu como lema para 2020 a expressão — “superação”, estava longe de imaginar, à distância de alguns meses do início da pandemia, que o mote viesse a fazer tanto sentido.

“Não só a nossa, nem tão pouco só as empresas, mas toda a sociedade teve de se reinventar” afirma Hércules Zurita, Board Advisor da Fricon, dando conta de que foi possível evitar quebras de produção, que seriam sérias, porque existiu uma generosa disponibilidade e um notável compromisso de toda a equipa, que funcionando por turnos permitiu conseguir o distanciamento necessário para se cumprirem as normas sanitárias de combate à Covid-19, e ao mesmo tempo responder a todas as encomendas e objetivos, chegando mesmo a superar os prognósticos mais otimistas.

Presente em mais de 115 países nos 5 continentes, a Fricon em Portugal fecha 2020 com um valor superior a 26 M€, tendo tido um turnover global superior a 100 M€ volume de negócios, para o qual muito contribuiu o Brasil, onde também tem uma unidade de produção desde 1995 que integra mais de 800 trabalhadores.

“A Fricon Portugal exporta 82% do seu volume de negócios e nos últimos 3 anos fez vendas diretas numa média de 70 países” detalha Isabel Azevedo — Presidente do Conselho de Administração.

Em Espanha, os resultados não foram tão positivos, algo que resulta de uma resposta típica desse mercado, que em circunstancias de pressão económica reduz o investimento de forma mais acelerada, tendo no entanto sido verificado um crescimento de 6,5% em relação ao volume de negócios de 2019.

Ao cumprir agora 45 anos de existência, são estes resultados que permitem à Fricon continuar a apoiar a comunidade em que está inserida, nomeadamente a de Vila do Conde, onde a sua primeira fábrica e sede para Europa, na freguesia de Touguinha —, emprega mais de 240 pessoas e constitui um importante ativo, não só pelos postos de trabalho que assegura mas também pela resposta positiva a uma multiplicação de solicitações no âmbito da responsabilidade social que assume.

Em 2021, o mote definido é o da “transformação” e a estratégia passa por consolidar mercados, tendo na mira de crescimento os EUA, México, Nova Zelândia e Austrália e novos investimentos em linhas de produção, investigação, desenvolvimento, digitalização, profissionalização e formação dos quadros da empresa.

Já em 2020, a Fricon iniciou um plano de investimentos que abrange a linha de produção, com reforço de máquinas para fabrico, mas também a informatização integral da linha e a renovação do sistema de informação —, que permitirá um melhor controle e condução do negócio. O investimento na formação, na investigação e desenvolvimento de novos produtos continuará a ter centralidade – Adianta Abília Azevedo Administradora da Fricon.